O amor

Começo por dizer que isto não é propriamente um material "à productions", mas gostei por isso vão ter que gramar com isto!! :) Encontrei o texto enquanto passeava num site que descobri ainda há pouco, http://www.juventude.gov.pt, não sei quem é o autor ou autora.
Aqui fica o texto:

"O amor é o sorriso, o que nos faz feliz quando estamos tristes. O que nos faz acreditar de novo no mundo, recuperar a nossa confiança. Somos amados e amamos, quem disse que eu não servia para nada? Damos e recebemos prazer, trocamos ternuras. Não consegues controlar a tua impaciência, o teu desejo de que alguém apareça e te arrebate, te deixe nas nuvens... a pairar de amor. Mas o amor não se encomenda, "por favor queria um amor para levar, linda de morrer, simpática e com recheio de bom humor".
É preciso....
Aprender
Esperar
Dar
Receber
Partilhar
Construir
Apreciar."

Copy Paste ao som do último albúm dos The Strokes.

KRUSHEV

Uma curta que não foi curta...

...mas que podia muito bem ser!!

Um homem com um cão, uma mulher por perto.
Na direcção oposta está uma criança. A criança corre euforicamente na direcção da mulher.
Corre,
corre,
corre.
A mulher feliz da vida, com um grande sorriso abre os braços e baixa-se.
...
...
...
A criança passa ao lado e fica a brincar com o cão.
:D

PS: Apesar de previsivel num qualquer anúncio ou curta, isto aconteceu mesmo na vida real!!

Banda sonora da curta que não era curta: Les Baton Rouge - life beyond mirror, Sam the Kid - Sedução, Otis Redding - These Arms Of Mine, Sam the Kid - Lances, António Variações - Anjo da Guarda

KRUSHEV

Normal e anormal, quem os define?

Tudo isto começou no sábado à noite, numa ida ao bar do momento aqui da zona leste. Um bar pequenino, numa zona montanhosa, com vista para o Tejo, para as duas pontes e quem sabe para o Cristo Rei (não se via nessa noite, se calhar tinha as luzes apagadas).
Após umas cervejas bebidas e umas pouco sofriveis canções "cantadas" por uns fãs do karaoke (por acaso gostei do "cota" que lá foi cantar uns fadinhos, esse sim, ouvia-se), os personagens começaram a afigurar-se: o grupo dos 3 bêbados que dançavam, pulavam e gritavam a tudo o que saia das colunas, o "bicho" do ginásio que com tshirt sem mangas mostrava os seus tricepes, bicepes e todos os outros cepes e de vez em quando tentava um engatezinho, os pais fantástiscos que tiveram a ideia fantástica de levar o seu filho, com 1 ano se tanto, para o meio daquele ambiente de fumo e elevados decibeis, fazendo-o por vezes dançar como se um boneco nenuco se tratasse (estes não têm desculpa, são mesmo tristes e a pouca merda que têm na cabeça, deve mesmo ser só o suficiente para irem sobrevivendo e não morrerem de fome ou sede), os inevitáveis dreads e uma rapariga perfeitamente normal, que em qualquer outro sitio passaria completamente despercebida, mas que ali, no meio daquele ambiente era, segundo palavras ouvidas em directo, "um grande avião"!
Sentado numa mesa, sentia-me como que num jardim zoológico a observar todos aqueles personagens, sentia-me um dos poucos normais por ali presentes. Mas se normal é ser comum à maioria, então bem vistas as coisas, afinal eu era um dos poucos não normais que ali estavam presentes!! Pensando mais um pouco sobre o assunto, e se os bêbados muito animados, ou o "bicho" que pensava estar numa exposição, ou a rapariga que se devia sentir nas nuvens, fossem meus amigos? Será que também os olhava à jardim zoológico? Com certeza que não!! E se noutro cenário, num dos meus momentos de divertimento com os meus amigos, eu pudesse ter acesso à visão que os desconhecidos têm de mim? Não haveria também a possibilidade de estar eu a ser o personagem, o anormal, o estranho? Talvez.
No entanto não deixa de ser giro fazer parte do público e ver os personagens, fazerem grandes figuras e já agora, de vez em quando entrarmos nós também numa peça:)

KRUSHEV

Ao sabor de vários artistas músicais, sendo os últimos dos quais: The Cardigans, Gus Gus, The Four Seasons, Les Baton Rouge, James...